quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dragões segundo as Histórias

Os dragões são animais fabulosos, geralmente representados como uma serpente alada que expele fogo. Seu tipo biológico situa-se entre o réptil e o sáurio (dinossauros). Dotado de poderes extraordinários, o hálito dos Dragões é considerado venenoso e seu sangue, quando derramado em batalha ou na hora da morte, é igualmente fatal para aquele que for atingido pelos respingos do líquido.

Répteis por natureza, os dragões encontram conforto em lugares frios, escuros e úmidos; por isso, cavernas são as moradas ideais para dragões, além da penumbra e do frescor, são locais de fácil defesa e apropriados para guardar tesouros e reservas de alimento. As colinas próximas a grupamentos humanos ou rebanhos de mamíferos foram os lugares preferidos na hora de escolher a toca. Há dragões que habitam em águas: mares, lagos, rios, mas, preferencialmente, pântanos, como os dragões Knuckers.

No Ocidente, os primeiros relatos sobre dragões aparecem em escrituras Judaicas (da Bíblia) e gregas. Na Europa, as lendas sobre os monstros antropófagos e cuspidores de fogo ou "de respiração pestilenta", ganharam espaço na imaginação popular. As histórias falam de cidades e vilarejos ameaçados e raptos de donzelas cruelmente assassinadas, degoladas ou empaladas, salvo quando algum virtuoso cavaleiro intervém na situação, devidamente guarnecido de uma espada mágica. O mais famoso herói a resgatar uma cidade e sua donzela aprisionada é, São Jorge, cuja vitória é interpretada como uma vitória do Cristianismo sobre as forças do Mal.



No Leste Europeu, os Dragões estão ligados a tradições de Sociedades Secretas Ocultistas, que supostamente adoravam divindades descendentes dos antigos Nagas indianos cuja representação, a figura de um Dragão, significa a Sabedoria, seja usada para o bem ou para o mal. O famoso Vlad Tepes, ou Conde Drácula, foi um membro da Sociedade Secreta dos Dragões em sua região e seu apelido "Drácula", significa, precisamente, Dragão. Nesta tradição há uma clara associação entre Dragões e Sabedoria, uma relação histórica com raízes plantadas na mais remota antiguidade.

Os quatro tipos de Dragões


Dragão Pré-histórico


Os dragões do período cretáceo foram os maiores animais voadores que já existiram. O dragão pré-histórico é descendente do grupo de dragões aquáticos ou semi-aquáticos que ocupou os pântanos costeiros há mais ou menos 200 milhões de anos, no final do período Triássico, e que deu origem a espécies marítimas e terrestres. As espécies terrestres eram inicialmente quadrúpedes e corriam sobre as quatro patas sem poder voar ou cuspir fogo. Uma dessas espécies desenvolveu a habilidade de correr sobre as pernas traseiras. Como as pernas dianteiras deixaram de ser usadas para se manter de pé ou correr, continuaram evoluindo, transformando-se eventualmente em asas e tornando o voo possível. Este processo é quase igual ao da evolução do voo dos pássaros, descendentes de um pequeno dinossauro bípede. 

Em determinado momento - não existem provas fósseis desta teoria -, os dragões teriam hospedado no intestino uma bactéria ativa capaz de produzir hidrogênio. Isto permitiria que, apesar do seu tamanho, os dragões não sofressem as mesmas restrições de voo dos pássaros e morcegos, e chegassem a ser os maiores animais voadores da história, desafiando um dos maiores carnívoros daquela época, o Tiranossauro Rex. Além disso, os dragões teriam ingerido minerais inorgânicos, tais como platina, provocando a ignição catalítica do hidrogênio produzido nos intestinos. Esta potente arma, o fôlego de fogo, completou o arsenal do dragão. Começava então, o reinado do dragão pré-histórico.


Dragão Marinho


Algumas das primeiras espécies de dragões eram aquáticas ou semi-aquáticas e vasculhavam os pântanos e as costas litorâneas, vivendo, na verdade, de maneira muito semelhante aos crocodilos modernos. Quando há cerca de 65 milhões de anos, uma explosão cataclísmica provocou a extinção em massa dos seres vivos, estes dragões aquáticos sobreviveram. Uma eventual mutação dotou estes dragões com um terceiro par de membros, suplementares aos outros dois, e fez desta nova espécie a única classe de vertebrados de seis pernas. Alguns destes novos dragões recolonizaram a terra, tornando-se completamente terrestres. Seus membros suplementares evoluíram nas asas totalmente funcionais dos dragões voadores. Outros permaneceram aquáticos, especializando-se mais e mais em recursos alimentares marinhos, como os crustáceos, peixes e tartarugas, animais que conseguiam pegar nas águas rasas do litoral.
Com o passar do tempo, eles evoluíram adaptando-se a uma vida plenamente aquática e suas asas rudimentares transformaram-se em  barbatanas. Os peixes ficavam presos na boca dos dragões, cada vez maior e mais longa, e armada com um grande número de dentes afiados que podiam segurar as presas escorregadias. Asas, é claro, eram obstáculos e inúteis na água, e, com o tempo, diminuíram e desapareceram. O exemplo mais famoso de dragão marinho talvez seja o Monstro do Lago Ness.

Dragão da Floresta


Os dragões da floresta viviam em matas densas e bambuzais. Eles mantiveram a forma corporal longa e sinuosa dos seus ancestrais aquáticos, uma adaptação útil para atravessar com rapidez a vegetação quase impenetrável da floresta. Conseguiram também, reter a capacidade de nadar e, em épocas de muito calor ou escapando de perigos como os incêndios nas florestas, eles tinham a alternativa de voltar aos rios.
As asas dos dragões da floresta eram curtas e incapazes de voar. 
Entretanto, estes dragões eram capazes de saltos extraordinários, curvando seus corpos em forma de uma espécie de aerofólio, conseguindo um “impulso” extra das pequenas asas e reduzindo seu peso graças às vesículas de voo cheias de hidrogênio, como as dos dragões pré-históricos.
Alguns descendentes dos dragões da floresta saíram das matas em busca de alimentos em terrenos abertos, resultando nos magníficos dragões que habitaram a China e o Sudeste da Ásia, além de outras subespécies isoladas que viveram nas ilhas japonesas.

Dragão da Montanha 


O dragão da montanha é assim denominado porque durante o período medieval viveu restrito principalmente às montanhas e a outro habitat remoto. O nome, entretanto, é um pouco inapropriado, pois antes de sofrer a pressão da agricultura e do crescimento da população humana, a espécie vivia muito mais espalhada nas florestas das planícies e não ficava restrita às montanhas.  Como todos os dragões do período pós-Cretáceo, os dragões da montanha tinham seis membros: um par de asas, além dos dois pares de pernas, resultado de uma vantajosa mutação que ocorreu após a extinção do dragão pré-histórico de duas pernas e duas asas. O corpo do dragão da montanha era relativamente curto, se comparado ao do dragão marinho. Um corpo compacto era essencial para voar, pois uma coluna vertebral longa e flexível é uma desvantagem para o voo. 
A cauda era tão longa quanto o corpo, com uma estrutura em forma de ponta de flecha e afiada como uma lâmina, que servia como arma defensiva. Um golpe lateral da cauda de um dragão poderia decepar o braço de um homem.


Nomes de Dragões representados através do tempo


“Ladon” foi um dragão da Grécia antiga que guardava a árvore de maçãs de ouro da deusa Hera.  Hércules matou Ladon para poder roubar as maçãs.

“O Dragão Chinês Celestial” é considerado o símbolo da própria raça chinesa.  Chineses em todo o mundo proclamam com orgulho serem “Lung Tik Chuan Ren” (descendentes do dragão).  Dragões são considerados criaturas míticas divinas que trazem abundância, prosperidade e boa sorte.

“Yogune-Nushi” era um diabólico dragão japonês, obcecado por carne humana e que uma vez ao ano exigia o sacrifício de uma donzela.

“Rahu” e “Ketu” originaram-se na mitologia hindu e são importantes na astrologia Védica. Rahu é a “Cabeça do Dragão” e está associado com o nodo norte da lua. Ketu é o “Rabo do Dragão” e está associado com o nodo sul da lua.

“Fafnir” é um dragão da mitologia nórdica que iniciou a vida como um gigante. Quando jovem, ele matou o pai para roubar seus tesouros. Utilizando-se de poderes mágicos, Fafnir transformou-se em um dragão para proteger melhor seus tesouros roubados.


Nota: As informações acima são retiradas de sites da internet e por pesquisas realizadas, feito exclusivamente para fomentar conhecimento de todos. Havendo objeções quanto ao conteúdo, favor comunicar.


          

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